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Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2025
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Comissão aprova projeto que garante proteção do sigilo de pessoas com HTLV

Texto ainda será discutido na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara; depois segue para análise do Senado

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Por Panorama Inconfidentes
Comissão aprova projeto que garante proteção do sigilo de pessoas com HTLV
Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
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Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Folletto: a garantia do sigilo pode promover melhor adesão ao tratamento

A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou em 11 de dezembro projeto de lei que estende às pessoas com infecção pelo vírus linfotrópico de células T humanas (HTLV) a mesma preservação de sigilo que hoje já vale para pessoas com HIV, hepatites crônicas, hanseníase e tuberculose. O objetivo é proteger esses pacientes da estigmatização.

O HTLV infecta as células de defesa do organismo. Pode ser transmitido de diversas formas, incluindo: - relações sexuais desprotegidas; - transfusões de sangue; - uso compartilhado de seringas e agulhas; e - da mãe para o filho durante a gestação ou parto ou a amamentação.

A maioria das pessoas infectadas não apresenta sintomas, mas algumas podem desenvolver doenças associadas, como doenças neurológicas e leucemia.

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A extensão do sigilo está prevista no Projeto de Lei 3659/23, da deputada Lídice da Mata (PSB-BA), aprovado por recomendação do relator, deputado Paulo Folletto (PSB-ES).

O projeto altera a Lei 14.289/22, que trata do assunto, para incluir as pessoas com HTLV. Foletto defendeu que pessoas infectadas pelo vírus, que possui formas de transmissão e manifestações clínicas potencialmente estigmatizantes similares às do HIV, também recebam a proteção.

“A garantia do sigilo e a proteção contra a estigmatização para pessoas vivendo com HTLV podem promover melhor adesão ao tratamento, acesso a serviços de saúde e melhores resultados e melhor qualidade de vida”, observou o relator.

Próximos passos O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

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FONTE/CRÉDITOS: Agência Câmara Notícias

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